Há um olhar esquecido entre linhas dos versos dedicados
Um abandono do ontem que se finda, no riso disfarçado
O adeus não pronunciado, entendido apenas pela ausência
Fica o lamento de um poeta que perde sua inspiração
Talvez ainda não seja o fim ...
O lapiz ainda esboça um pequeno sorriso, o papel espera
A vida brinca comigo de ser feliz, enquanto procuro uma razão para escrever
Quem sabe pelas manhãs de um inverno, uma semente brote
Como rosa ao abrir-se em botão, torne-se a mais perfeita inspiração
Enquanto isso pela janela um sopro de vento levanta a cortina
E a lua solitária aparece e desaparece entre nuvens escuras
Observo sua luta, o sono vai me vencendo aos poucos
Nada mais me tortura, e o silêncio domina
E a luz da alma se apaga ...
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